ELOIZE NAVALON
Um bordado feito à mão revela sentimentos que uma máquina jamais conseguirá. Leva-nos à lembrança da roupinha bordada de criança, às toalhas de mesa, aos lencinhos usados em ocasiões especiais, aos “paninhos” repletos de histórias....memórias. O ato de bordar abre caminhos para a imersão em um mundo onde a pressa dá lugar à paciência e o real para o imaginário, respeitando o tempo dos materiais e do corpo. Pela tecitura invisível feita de cores, linhas e relevos, o gesto de bordar revela um ensinamento: o de saber esperar o tempo das coisas. O afeto depositado no trabalho com o tecido, a linha, a agulha e com as mãos, tem se transformado em momento de reflexão e autoconhecimento em um movimento criativo que estabelece um (trans)bordamento da vida.
As peças expostas na galeria apresentam os trabalhos executados pela artista.
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